segunda-feira, 19 de abril de 2010

Acordo de manhã.



A boca já não tem mais o gosto de tutti-frutti. Acordei com o pescoço dolorido, dormi de mal jeito. O meu travesseiro fino se amassa na cabeceira, o de apoio dorme acidentalmente no chão.Os olhos não brilham tanto assim no espelho. O frio na barriga vira uma saudade.Roupas por guardar,uma mistura de perfumes em cada uma delas.O relógio apita novamente, redundante.Já estou de pé. Dormi? Apertei o off, que horas são?. Aonde vou hoje? como se não soubesse.Farei o quê?. Almoçarei correndo? Fome? Leite, café, pão? sem nada, puro, molhado na caneca vermelha? A cama continua desforrada."SUA MALUCA,quer ouvir música a essa hora da manhã? Preciso de melodia. Preciso de poesia. Pego as chaves. Saio.

* Em paz eu digo que eu sou
O antigo do que vai adiante
Sem mais eu fico onde estou
Prefiro continuar distante... *

4 comentários:

  1. Com essa nossa rotina maluca, acabo pensando em faltar em uma das escolas todos os dias, mas sempre tenho algo de importante para fazer, como se os professores soubessem que sem aquilo eu iria faltar, simplesmente para não fazer nada.
    Adorei o texto Jornalista!

    Beeeijos!

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  2. Seu texto tem um pouco a ver com aquele lá que você comentou. Fala dessa loucura do dia-a-dia e de como nos deixamos enlouquecer por tudo. É ruim, mas é a realidade. Hoje em dia não temos mais tempo para nós. Beijos.

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  3. As palavras ditas acima, são as mais puras verdades, e concordo com cada uma delas xD
    Tinha que ser a jornalista trankera pra escrever *-*

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  4. Comentando mais uma vez só pra dizer: Concordo com a Tati!
    Êêêêê Jornalista! ;D

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